EU E O CARNAVAL DA MINHA TERRA (PARTE FINAL)

COM EDITE, MINHA MULHER, NO CARNAVAL DE 2005, QUANDO FUI O PRIMEIRO CADEIRANTE A DESFILAR PELA ESACA , MINHA ESCOLA DO CORAÇÃO (FOTO: JORNAL "O SUL DA MATA"

                          Por Nilson Magno Baptista

Continuando a narrativa sobre meu relacionamento com o carnaval são-joanense hoje trago as seguintes informações:

Participei, em 1975, do movimento pela criação da Associação das Escolas de Samba e Blocos – AESBLOC, de São João Nepomuceno. Nessa empreitada tive como companheiros figuras tradicionais do carnaval são-joanense, como Sebastiãozinho Matos, Ciro Massucatti, Antônio Olímpio da Costa, Leacyr dos Santos Reis (Leo Batucada), entre vários outros elementos de valor. Participei da primeira diretoria como secretário, auxiliando nosso entusiasmado presidente, Dr. Gabriel Verardo Loures, um grande apaixonado pela nossa maior festa popular, já considerada uma das melhores do estado de Minas Gerais.

Atuei por vários anos na diretoria da Escola de Samba Avenida Carlos Alves, nossa querida ESACA, onde exerci a função de secretário. Nesse período tive a satisfação de ser responsável pela organização e coordenação do 1º Concurso de Marchinhas Carnavalescas, no qual se inscreveram mais de trinta concorrentes e foi um grande sucesso, com a quadra lotada até o amanhecer. Isso ocorreu no ano de 1980.
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Juntamente com Hervécio Sachetto e José Carlos Louzada participei dos trabalhos de adaptação, para nossa cidade, do regulamento para Concurso das Escolas de Samba, baseado nas regras utilizadas pela Empresa de Turismo do Rio de Janeiro – RIOTUR, cujo inteiro teor obtivemos por intermédio do nosso amigo João Tarcísio de Oliveira, na época Sargento instrutor do Tiro de Guerra, pois o mesmo tinha amigos na empresa responsável pelo turismo no Rio de Janeiro. Com base nas normas deste regulamento por nós adaptado, tive a honra de coordenar, com apoio do amigo Hervécio (é assim mesmo que se escreve) Sachetto, o Concurso Oficial de Escolas de Samba e Blocos de São João nos anos de 1988 e 1989.

Como colaborador e depois colunista e redator do nosso jornal “Voz de S.João” tive oportunidade de escrever durante alguns anos sobre o movimento carnavalesco na cidade e os desfiles de nossas agremiações. Também tive oportunidade de colaborar com o Programa “Tarde Maravilha”, comandado pelo comunicador Oswaldo Tito, na Rádio Difusora, em 1978, levando aos ouvintes informações sobre turismo, cultura e política. Algumas agremiações, em reconhecimento pelo nosso trabalho nos prestaram homenagens. Dos carnavalescos Marivaldo dos Santos e Hermano Sachetto,por exemplo,  recebi um troféu, pelo trabalho realizado em prol do desenvolvimento e da manutenção do nosso carnaval como um dos melhores de Minas.

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Hoje, aos 62 anos de idade, continuo sendo grande entusiasta e admirador das agremiações carnavalescas de nossa querida cidade de São João Nepomuceno, ainda “GARBOSA”, mas precisando de uma grande reestruturação para que retornemos ao antigo “garbo”, entusiasmo e contentamento de nossa gente, ainda considerada hospitaleira e carinhosa pelos que a visitam. Isso sem falar na beleza e na elegância da mulher são-joanense, merecidamente cantada em prosa e verso por muitos. Essa beleza foi também imortalizada no hino composto por Arlindo José dos Santos, enaltecendo os atrativos de nossa “terra são-joanense querida”.

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