Técnicos das equipes finalistas e homenageada falam um pouco sobre voleibol e a Copa Helenize de Freitas
Por Gilberto Dutra
No dia 24 de Fevereiro de 2019, a quadra do Mangueira F.C recebeu a 3ª
edição da Copa Helenize de Freitas. A competição contou com 6 equipes da região
Lokomotiv (Rio Novo), Descoberto Vôlei (Descoberto), Amigos do Vôlei (Juiz de
Fora), VNG (Piraúba/Guarani) mais o Mangueira F.C (São João Nepomuceno) e
Levantando a Bola (Pequeri) que fizeram uma grande final. Quem esteve presente
no evento foi Helenize de Freitas, a ex-jogadora profissional de vôlei, natural
da cidade garbosa e que é homenageada com a Copa, que recebe seu nome. Helenize
e os técnicos finalistas falou para o blog e o site.
Helenize de Freitas
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HELENIZE DE FREITAS FOTO: GILBERTO DUTRA |
Ao comentar sobre a Copa que leva o seu nome, ela se
sente feliz demais, pois é onde iniciou a carreira, foi para outros países,
Seleção Brasileira e sensibiliza com a homenagem.
A
são-joanense, falou também sobre o vôlei do Mangueira chegar a mais uma final: “Isso
é muito bom, porque incentiva outros garotos a praticarem o esporte também, né.
Eu sinto por não ter mais times (na cidade). Na nossa época, a gente jogava
muito aqui, nos meus tempos de São João. Mas isso é importante para a juventude
ver que o esporte é tudo de bom que ele pode ter na vida. Te educa para várias
coisas, entendeu. Você precisa saber perder, saber procurar seus caminhos e
tudo. Então, é isso aí.”
Para
Helenize, o voleibol foi tudo, pois esteve presente em sua vida dos 15 aos 35
anos. Com ele, viajou para diversos países. Depois, voltou para sua cidade
natal, disse ela.
Aos que estão começando e pensam em ser
jogador de vôlei, para a ex-jogadora profissional, qualquer pessoa pode alcançar
este objetivo, e como exemplo, explicou que era destra para bater na bola, mas,
ia para o Mangueira, sozinha, sacava a bola na parede com a outra mão. Assim,
começou a jogar com as duas. E completou: “Depende da pessoa querer. Se quiser,
chega lá. Todo mundo tem condição”.
Helenize de
Freitas, disse que atuou pelas equipes do Mackenzie e do Minas (ambos de Belo
Horizonte) e pelo o Fluminense e Tijuca (ambos do Rio de Janeiro). Ela jogou
também pela seleção brasileira, disputando três Pan-Americanos, três Sul-americanos
e duas Universíadas.
A homenageada, tem 73 anos, é sobrinha do
ex-jogador de futebol , também são-joanense, Heleno de Freitas e finalizou
dizendo que em 2018, disputou os US Open Máster, pelo Viva Vôlei, de São Paulo.
Willian Lélis
Willian de Lélis, o 10 do
Mangueira F.C.
Também é o
organizador da Copa e técnico de seu time
Foto: Gilberto
Dutra.
Wllian é organizador do
evento, treinador e jogador do time do Mangueira F.C. Comentando disse, após
jogar vários torneios em outras cidades da região, ele pensou que era a vez das
equipes e alguns amigos que fez estarem em São João Nepomuceno. Então, em 2017,
junto com o diretor de esportes da Prefeitura Municipal Fernando de Lélis e
também, na época, vice-presidente do clube, veio a ideia de criar a 1ª edição
(da Copa Helenize de Freitas).
Ele falou como e ser organizador e jogador de
um evento que tem o nome de Helenize de Freitas: “Organizar é uma
responsabilidade gigante, pois leva o nome do maior ícone do voleibol de nossa
cidade, e é sempre desgastante organizar, tem que ficar por conta, convidar as
equipes, árbitros, preparar a premiação, montar a tabela, regulamento, é bem
desgastante, mas é o que eu amo fazer, então a gente supera tudo e corre atrás. Jogar é muito bom, é uma honra poder vestir a
10 do Mangueira, de tanta tradição dentro do nosso ginásio, é incrível, sinto
uma enorme diferença, me sinto em casa, conheço cada espaço da quadra, isso
ajuda muito”.
De acordo com ele, o convite de começo é
feito para equipes das cidades vizinhas, por meio de amigos que ele formou nos
7 anos que atua como jogador de vôlei, tornando fácil trazer as 6 equipes. O
organizador, confessou que gosta deste número de equipes em um campeonato por
ser o melhor jeito deste acontecer em 1 dia.
Segundo ele, a edição deste ano foi a melhor
do que as anteriores, com times em bons níveis, arbitragem com muito poucos
erros, poucos atrasos nas partidas, tudo dentro do programado, sem problemas
com o decorrer (da Copa) e a interação dos jogadores. Como atleta, esteve abaixo, em comparação a
edição de 2018, mas não considera que jogou mal, só pensava em estar melhor
(nas partidas), entretanto, ele disse tudo foi ótimo.
Ele afirmou que a base da equipe é da cidade,
mesmo mais 4 amigos que ele chamou e que aceitaram. Os atletas com quem ele
jogou várias vezes, contra ou a favor, declarou o técnico do Mangueira.
Ao relatar sobre estar em mais uma final, foi
fantástico. Mostra sua equipe estava em alto nível e bem melhores que os
adversários dos confrontos realizados antes da decisão. E final, é emoção,
dedicação, determinação, ir em frente, e assim foi, falou treinador. “Mas
enfrentamos uma equipe com grandes jogadores um pouco superior a nossa e venceu
no tie-break por 15 a 11”, concluiu ele ao falar sobre o assunto.
Das três edições (da Copa Helenize de
Freitas), o Mangueira participou de todas. Na primeira (em 2017), ficou em
quarto, pois foram separadas em duas equipe de São João Nepomuceno, com isso, a
sua equipe diminuiu a força. Em 2018 (ano do centenário), foram campeões e este
ano, vice-campeões, informou Willian.
Willian Lélis, encerrou a entrevista
relatando que os jogos mais difíceis que disputou foram as decisões de 2018 e
2019. Na primeira, ganharam no tie-break uma equipe de Juiz de Fora e na
segunda, também no tie-beak, foram derrotados pelo Levantando a Bola (de
Pequeri).
Roberto Elias
Roberto Elias,
do Levantando a Bola, na beira da quadra olha para seu time e
no fundo o
jogador de seu time se prepara para sacar. Foto: Gilberto Dutra.
O técnico Roberto Elias,
da equipe do Levantado a Bola, de Pequeri, iniciou dizendo sobre as edições que
a equipe disputou do torneio: “Se não me engano, participei de todas as 3
edições da Copa Helenize de Freitas. Além de outros torneios de voleibol
promovidos em São João Nepomuceno”.
Sobre a montagem da equipe, de acordo com
Roberto, buscou montar uma equipe tecnicamente nivelada em cada setor e
misturar jogadores jovens e experientes, comentou.
O treinador
confessou que a final foi o jogo mais difícil. Com erros no saque e sem
concentração na recepção. Após perder no primeiro set, a equipe voltou a ter a
tática estruturada e recuperou o jeito organizado de jogar,
Sobre jogar
uma decisão: “Disputar finais é muito bom. Tem significado. Vencer é como a
conclusão de um processo, a cereja do bolo. Conseguir ganhar e ainda ter 3
premiações individuais é perfeito. Nosso grupo, o craque foi conjunto. Os
nossos jogadores são espetaculares e o maior mérito é deles”, finalizou.
A final
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LEVANTANDO A BOLA (NA ESQUERDA) E MANGUEIRA F.C. (NA DIREITA), JOGAM A FINAL DA COPA HELENIZE DE FREITAS DE VOLEIBOL. FOTO: GILBERTO DUTRA |
Em uma bela
partida, digna de uma final, a equipe do Mangueira F.C saiu na frente, mas quem
acabou se consagrando campeão do torneio, foi a equipe visitante vencendo por 2
sets a 1.
É isso aí Nilson . Essa entrevista vai ficar marcada , vai virar registro para o futuro da nossa cidade. Parabéns a você e parabéns à Helenize .
ResponderExcluirMazolla
Agradeço pelas palavras de incentivo ao nosso trabalho. A entrevista foi realizada pelo nosso parceiro, jornalista Gilberto Dutra. Abraço.
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