JOSEPH, COMPENETRADO, ENQUANTO NÓS O OBSERVÁVAMOS TRABALHANDO. (FOTO: NILSON BAPTISTA)
Quem passa pela Praça Barão do Rio Branco, próximo à agência do Banco do Brasil, em frente ao
imóvel de nº 98, se depara com algo inusitado: um relojoeiro trabalhando ao ar
livre. Não é um camelô, mas um relojoeiro de verdade, que executa com
profissionalismo consertos em relógios, troca de bateria e tudo o mais; Ele
também os vende, e são de vários modelos, formatos e materiais.
Trata-se de Joseph Strogoff, cidadão já
conhecido na cidade e que foi proprietário de uma relojoaria tradicional, mas
isso é outra história. Seu local de trabalho dispõe de uma mesinha, um
tamborete, ferramentas e pode ser identificado por um sugestivo “banner”
afixado numa grade existente no imóvel em frente ao qual trabalha. No local a
calçada é bem espaçosa e o fato de ele estar ali não causa incômodo a ninguém.
Nem mesmo a um cadeirante, como este repórter. Pelo contrário, o que “nosso
relojoeiro” faz é prestar um excelente serviço aos que dele necessitam, a
preços justos e acessíveis a todos.
Conversando com Joseph por algum tempo, ali
mesmo, enquanto realizava o conserto de um dos relógios pertencentes a
clientes, tomamos conhecimento de um fato interessante: que já residiu em
grandes centros e teve uma carreira de radialista, numa tradicional emissora de
Manaus, a bela capital amazonense. Também atuou como cantor, conquistando
muitos admiradores.
Hoje, Joseph reside em São João Nepomuceno, em companhia de
uma irmã, Paulette Marie Strogoff Barroso, tendo conquistado grande número de
amigos.
Por Nilson
Magno Baptista
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