Serviço Público em destaque (1)

IMAGEM ILUSTRATIVA EXTRAÍDA EM WWW..BRASIL.GOV.BR

Bom seria que não tivéssemos necessidade de passar por exames de maior complexidade, principalmente sendo fora do nosso município, mas às vezes é preciso, não é mesmo?

 Ontem,28/09, quinta-feira, me submeti a uma Ressonância Magnética de crânio no Hospital Maternidade Terezinha de Jesus, em Juiz de Fora.

Minha esposa havia marcado a viagem na Policlínica com o funcionário Diego, responsável pelos veículos utilizados nas remoções de pacientes. Pois bem, conforme o combinado, por volta de 07h30min da manhã chegava à minha residência o experiente e dedicado motorista José Geraldo Gielo, que, após me colocar junto com minha esposa no veículo e se certificar de que estávamos bem acomodados, iniciou a viagem para Juiz de Fora. Conduzindo-se como o excelente profissional que é, José Geraldo, também conhecido como “Gielo”, nos proporcionou momentos de absoluta tranquilidade, tanto na ida como na volta. Tudo correu muito bem, com nossa chegada a São João por volta de meio dia e meia.
TRANQUILAMENTE INSTALADO NO INTERIOR DA AMBULÂNCIA DIRIGIDA POR JOSÉ GERALDO GIELO (FOTO: EDITE BAPTISTA)

Infelizmente a única nota destoante ficou por conta de um fato acontecido durante o tempo em que permanecemos no Hospital Maternidade Terezinha de Jesus, onde, como cadeirante, passei por um grande constrangimento: ao precisar fazer uso do banheiro adaptado para pessoas com deficiência encontrei-o trancado e fui informado por uma funcionária de que o mesmo não estava funcionando. Tentei usar o banheiro coletivo, sem sucesso, pois a cadeira não cabia no local. Graças à capacidade de autocontrole que possuo consegui passar pelo exame sem complicações maiores. A triste realidade é que as pessoas com deficiência nem sempre são tratadas com a devida atenção e respeito. Mas ainda bem que nem tudo são espinhos nessa vida, pois a funcionária da recepção e a técnica que realizou o procedimento foram extremamente educadas e solícitas conosco.

 Uma interessante coincidência: no ano de 2000 sofri uma fratura de tornozelo e o motorista que me conduziu ao Hospital Dr. João Felício, em JF, para que eu fosse submetido a uma cirurgia ,foi o mesmo José Geraldo Gielo, que agiu exatamente da mesma forma de ontem,  dezessete anos depois.
 Que esse cidadão sirva de exemplo para todos os profissionais que atuam nessa área, lidando com pessoas muitas vezes fragilizadas, tanto física quanto emocionalmente.

Fui funcionário público por mais de vinte anos, a maior parte desse tempo na área de saúde, até me aposentar por invalidez, contra a minha vontade, diga-se de passagem, e deixo aqui registrada uma mensagem: tratem a todos os que necessitem de seus serviços como se fossem seus familiares, pois um dia, quem sabe, algum deles poderá estar na mesma situação. Pensem nisso com carinho! Um afetuoso abraço aos que procuram sempre seguir as normas de bom atendimento e urbanidade no trato com os usuários do serviço público em todas as suas modalidades.

                     Por Nilson Magno Baptista



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