MINHA MÃE



Minha mãe
                                                      Nilson Magno Baptista

Carmen era seu nome...
O sobrenome era AMOR!
Ensinava com carinho seus alunos do Grupo Escolar “Cel. José Braz”, onde tive o supremo privilégio de ter sido um deles.
Mas além de tudo você era sinônimo de amor e dedicação a todos que a cercavam... Filhos, marido, alunos, amigos, colegas de trabalho, parentes e pessoas menos favorecidas pela vida (com quem sempre se preocupava).
Dedicando-se a ensinar aos filhos alheios, ainda arranjava sempre um jeitinho de acompanhar nossos passos, de ouvir nossos pedidos, de nos abraçar e beijar, assim como de nos corrigir quando passávamos da conta em nossas estripulias e peraltices.
Quantas vezes, mãe querida, fomos de braços dados, assistir à missa na Igreja Matriz...
Quantas vezes você me acordou bem cedo - com a maior paciência - quando eu, ainda pequenino, chorava para não ir à escola?!
Hoje tenho o maior orgulho de ter ido à escola com você ao meu lado, e de poder vê-la na sala de aula e depois em casa também...
Nunca me esqueço das nossas conversas na cozinha, nos finais de semana... Como eu adorava ficar ali vendo quando você preparava aquelas receitas maravilhosas em que era especialista! Inesquecível o “inhoque” que você fazia para nós quando pedíamos: “Mãe, faz “travesseirinho”, que era o nome que dávamos ao prato de origem italiana de nossa predileção”!
Como fomos felizes ao seu lado, meu pai e meus irmãos!
Hoje você estaria completando 97 anos de vida, mas precisou ir embora muito mais cedo, há mais de 30 anos, a chamado do PAI...



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